Ter um amigo que te chama pra postar no blog dele quando o mesmo completa um ano é algo bem bacana, né?
E por isso mesmo eu demorei esse tempo todo pra pensar em alguma coisa. Dei uma olhada nos textos dos outros colaboradores, sabe como é né... Buscando uma inspiração.
E assim eu vi que já falaram de música, patrimônio, medos e desenho universal. E aí eu pensei “E agora? Vou falar de que?” Política? Astronomia? Viagens? Economia do Uzbequistão?
Naaaada disso! Eu vou é falar de coisas inúteis, porque é isso que o that’s all (do qual eu sou o editor – olha o merchan!) faz de melhor. Inutilidades que [ok, pare de sonhar, Grace!] não vão te deixar mais inteligente. Mas que vão preencher o tempo que você mata aí no escritório enquanto o chefe deu aquela saidinha.
E aí começa a busca. Entra no Ego. Dá uma olhada nas notícias das celebridades. Nada demais. Ok, passemos às sub-celebridades. Ainda nada! Poxa, mas o que essa gente tem feito ultimamente? Trabalhado? Sobra nem tempo pra fazer barraco... Voticontááááááá! Ops, essa é da novela velha. A onda agora é Shimbalaiêêêêê...
Então o jeito é partir pros vídeos mesmo. Clica aí e seja feliz:
Primeiramente, uotarrel is Desenho Universal? Por muito tempo, usava-se o a idéia do homem padrão na concepção dos espaços e dos produtos. Muito bom. Mas acontece que nem todas as pessoas tem 1,70 de altura, pesam 60 kg, e tem boas habilidades. Há pessoas com deficiência, pessoas idosas, com mobilidade reduzida, anões, obesos, grávidas, crianças, pessoas que estão temporariamente com algum problema de locomoção, enfim, acredite ou não, esses segmentos juntos somam 80% da população mundial (fonte: arial 12; mas é sério!). A idéia do Desenho Universal é que qualquer uma dessas pessoas possa usar com autonomia, facilidade e segurança os espaços e produtos projetados pra elas. Deu pra entender?
Parece óbvio, não? Mas o que mais se vê por aí é exatamente o contrário: ruas e espaços públicos cheios de obstáculos, produtos com embalagens difíceis de manusear (vou ter que falar dos sachês de catchup?), balcões de atendimento com altura inadequada pra pessoa. É importante pensarmos em TODAS AS PESSOAS quando estamos projetando algo, seja um edifício público, um navio ou um cartaz pra escola. Como isso vai ser usado? É simples de usar? Exige muito esforço físico? Pode provocar acidentes?
Quem consegue abrir isso sem usar o dentão? Hummmmm?
Outro problema é a 'falsa acessibilidade'. Pessoal faz um projeto de "acessibilidade", reforma lá o banheiro, coloca uma placa de todo tamanho indicando que é acessível. Mas quando você vai ver, tá tudo com inconformidade e o cadeirante, por exemplo, não consegue nem abrir a porta. Quanto mais usar o sanitário.
Muitas pessoas não tem a menor consciência disso, da diversidade das pessoas, e que todas elas tem direitos. Tem pessoas que acham que o deficiente físico não precisa entrar em tal lugar, ou que o problema é do idoso se tem um monte de degraus no percurso e ele não consegue subir. O curioso é que, se não morrermos antes, todos nós vamos ser idosos um dia. E aí, como é que faz?
Sem o dentão.
Mais sobre o assunto: http://areadegiro.wordpress.com/ http://thaisfrota.wordpress.com/
Tem muita gente que tem medo de muita coisa. Eu tenho vários.Tenho medo de cair, medo de ficar careca, medo de aranhas, cobras e demais bichos peçonhentos. Tenho medo de morrer na segunda-feira e minha mãe só me achar morto no sábado. Tenho medo de cair no vão do metrô, ou de ser empurrado pra lá na hora do rush. Tenho medo de usar mochila nas costas e, ao andar na beira da calçada, enganchar em um caminhão em movimento e ser arrastado pela cidade.
Alguns medos eu superei ao longo do tempo. Quando pequeno eu tinha medo do escuro. Minha avó mandava eu fechar as janelas quando escurecia pra não entrar mosquitos e eu ia fechando, com o coração na mão, todas as janelas da casa até ficar no escuro e voltar correndo para a cozinha onde a luz estava acesa. Não me perguntem porque eu nunca pensei em ir acendendo a luz ao longo do caminho. Superei também o medo de falar em público, tanto que me tornei professor. Ok, não sou nenhum palestrante, mas encaro fácil umas 30 pessoas na minha frente sem falar bobeira.
O único medo que eu nunca vou superar é o medo de ficar sozinho. Não falo de ficar sozinho em casa, ou em algum lugar fechado. Tenho medo de ficar sozinho, sem amigos, sem família, nem ninguém... Mas quando esse medo vem eu paro, começo a pensar em todas as pessoas que tenho comigo, e esse medo meio que vai embora e me dá mais um tempo sem ter que lidar com ele.
Bendito dia que eu fui me meter com esse tal de Patrimônio.
Ele bate na porta da gente e não quer mais sair.
Ele fala, fala e não para enquanto a gente não entende do que ele está falando.
Parece irmão chato que enquanto não atende não para de infernizar tua vida.
Eu era feliz sem entender de patrimônio, agora sou feliz entendendo dele, mas é meio socialista querer levar todos para o Lado Negro da Força?
Eu só quero que você entenda que sem memória não somos nada.
Blá, blá, blá pras criancinhas de 6 anos que temos que aplicar Educação Patrimonial. Legal pros pré-adolescentes que acham que entenderam a mensagem. E o fim do mundo pra qualquer construtor.
Se você tivesse um limão você faria uma limonada? Mas e se eu te disser que com o preço de um limão você compra duas carambolas e o suco de carambola é mais caro?
Tá, me perdi.
O fato é que eu luto por uma causa perdida. Aquela lá do Patrimônio, lembra?
- Bacana aquele prédio antigo, diz o menino.
- Ali morou seu avô, diz o adulto.
Quando a gente preserva um prédio não é o prédio em si que se quer preservar, mas a memória.
Papo de doido esse de preservar a memória, mas é a verdade.
Quem somos nós sem memória?
Se agora eu tivesse uma amnésia, perdesse todas minhas referências: quem sou, onde moro, o que sei, que língua eu falo, quem são meus parentes e amigos... Esse não seria eu. A minha memória faz quem eu sou.
É complicado falar que os patrimônios materiais são retratos da memória. Mais que retratos, não são apenas pra se ver, eles são protegidos para se viver a memória.
Lá vem ele de novo com essa conversinha fiada de que devo freqüentar o museu.
Ah, quem dera se a metodologia de museu funcionasse. Não basta você ver, você tem que sentir.
Sentir a rua que você passa, sentir as pessoas que você conhece, sentir a história, a comida, o cheiro, as palavras.
Como se preserva uma dança, uma música, um acarajé?
Eles fazem parte da memória.
Eles são a identidade.
São números de registro não civil. Registrados na nossa alma.
Proteger o patrimônio não é falar: tira a mão disso ai que é tombado, é protegido.
É falar: cuida disso ai pra poder chamar seus filhos pra vir experimentar também.
Ridículo é dizer que se engessa uma cidade ao impedir a demolição de um imóvel.
A cidade não é um aglomerado de construções com ruas entre elas. Acidade é um aglomerado de gente.
As construções, as ruas estão ali para servir “as gentes”.
A cidade é sua casa. Ela faz parte da sua vida. A padaria, o açougue, o McDonalds, a boite... Fazem parte da sua identidade.
As suas lembranças não são iguais as lembranças de seus pais, de seus amigos; são suas. São seu patrimônio.
Cabe a você preservar suas lembranças.
Quando você está esquecendo algo você vai lá e anota. Quando quer guardar um momento tira uma foto, grava em blueray...
Esse registro material agora são testemunhos do seu patrimônio.
O tal do patrimônio que bateu na minha porta veio com a conversa de proteger patrimônio coletivo.
Porque bem é verdade que brasileiro acha que público não é de todos, é de ninguém.
Mas ai se encontra o principal desafio: como convencer que a memória de um bairro, de uma cidade, a lembrança do cara que desenvolveu a cidade, trouxe progresso, a lembrança da dona Maria que cuidava dos doentes, do Tio João que contava histórias faz parte da memória pública, da memória coletiva, e como tal deve ser preservada por todos. Para todos.
Quem gere o coletivo é o poder público, então caberia ao poder público preservar a memória do grupo, mas nessa tentativa se esbarra em interesses privados, em leis tortas, no poder político e no lucro financeiro.
Se alguém te oferecesse uma pequena fortuna por sua caixa de fotos, pelo seu diário, pelas suas lembranças... Você ficaria tentado.
Até que ponto você resistiria a perda de suas lembranças?
Podes me falar: Foto já ta bom, pode derrubar o prédio. O vídeo daquela dança já ta bom, pode acabar com o grupo. Eu tenho aquela conversa do MSN salva não preciso mais de conversar com aquelas pessoas. Não é egoísmo nosso achar que só porque agora nos basta essas recordações não palpáveis que no futuro também bastará.
Será que não é egoísmo nosso achar que nossos filhos não precisam saber sobre o lugar em que vivem, quem construiu, quem morou, o que existia ali antes?
É uma história bizarra essa de proteger lembranças, mas ela é nosso patrimônio.
Nomear como Material ou Imaterial é apenas uma classificação.
Abrir um blog pra dividir as coisas da gente é uma maneira de se relacionar. Escrever sobre o que gostamos, o que nos deixa a fim, é guardar a memória e num blog é a maneira de repassa-la.
Esse blog é patrimônio do Rôdy, mas está na memória coletiva de quem o lê e só o ato binário de escrever e ser lido faz dele o que é. Se mudar algo deixa de ser o que é...
Assim que seja patrimônio de quem por aqui passou e de quem por aqui vai passar, porque acho que deve-se preservar pra isso.
A banda The Gossip está com trabalho novo na rede. "Heavy Cross" é o nome do novo single do grupo que não mudou muito seu estilo. O que, pra mim, é muito bom. Se quiser, a música já tem clipe também e você pode ver logo abaixo.
Se quiser conferir o CD inteiro, você pode baixar no link abaixo.
ôpa, segunda-feira o DR completa um ano de pura inutilidade na blogosfera brasileira e quem ganha o presente é vo-cê.
tá, mentira, mas essa semana vai ser bem diferente: eu convidei os amigos do blog pra fazerem posts sobre os assuntos que eles mais gostam, fazer um merchand dos respectivos sites e, se estiverem disponíveis, deixar os dados pra galera no maior clima de paquera e azaração.
então é isso, o primeiro aniversário do blog vai ser do jeito que eu gosto (porque ele é meu e eu faço o que eu quero nele, rá!): cheio dos amigos e falando de tudo um pouco.
a gripe suína adiou minhas aulas, então eu empolguei e resolvi prolongar minhas férias. decidi que ia pra são paulo passar um com tempo cazamigas e dar uma badalada. preparei tudo, comprei a passagem e embarquei todo feliz.
já no onibus sento do lado de um senhor que, pra mim, é maluco: o cara dormia com a cabeça encostada na poltrona da frente segurando uma sacolinha plástica.ok, fiquei o mais distante possível dele, chegando a ficar em meia poltrona. na metade da viagem o motorista pára no Graal, eu desço todo serelepe, peço dois pães de queijo e um suco de laranja e sento numa mesa pra usar a internet. conversei todo feliz com a Carol, terminei de comer, paguei minha comanda e fui saindo todo pirilampo. chego no estacionamento e: "MOÇA.CADÊ.MEU.ÔNIBUS?" cara, meu ônibus tinha saído há quase QUINZE MINUTOS. então a moça chama o gerente e ele pede pro motorista de outra companhia me levar até o posto rodoviário policial que ele ligaria pra lá e pediria pra parar o meu ônibus.
aí começam as três fases do ocorrido: a adrenalina, o desespero e o plano de golpe.
A Adrenalina: na adrenalina eu entrei no outro ônibus pensando "uhu, que emoção". fui todo alegre ainda planejando minha viagem, como seria quando eu encontrasse o Chacha na rodoviária, no mico que seria eu entrando no meu ônibus no meio do caminho e tals. até que chegamos no posto rodoviário, o motorista abre a porta e grita: "cara, ta aqui não!" G E L E I. "te levo até o proximo posto rodoviário e ele deve estar lá." ok. eu fui. mas aí começa o desespero.
O Desespero: eu desesperei. comecei a olhar pros lados e ver que no ônibus que eu estava, pelo menos metade dos passageiros estava de máscara e que a menina atras de mim tossia FRENETICAMENTE enquanto a mãe dizia que a febre não passou. C O N G E L E I. além de não chegar em são paulo eu morreria na beira da estrada com gripe suína. ok, exagerei, mas juro que pensei isso. chegamos no segundo posto e, adivinha? o ônibus não estava lá. fiquei puto. o motorista disse: "cara, o de Limeira é o último e eu não tô indo pro Tietê. tô indo pra Barra Funda. não sei como você vai fazer, mas eu te levo até lá" aí começa o plano de golpe.
O Plano de Golpe: falei que beleza, se o onibus nao estivesse no proximo posto eu iria até a barra funda e armaria BARRACO no guichê da empresa dizendo que "onde já se viu deixar um menor de idade pra tras, eu tenho meus direitos, dinheiro de volta, blablablawhyskasachê!" era isso. além de ter vivido uma aventura ainda ia arrancar pelo menos o dinheiro da minha passagem da empresa.
mas não precisei do barraco: a polícia rodoviária pegou uma viatura e parou meu ônibus na estrada. até que foi legal eu descendo na rodovia e subindo em outro ônibus escoltado por uma policial, sentando do lado do senhor maluco e ele dizendo que "sabia que estava faltando alguém, só não sabia que era você", mas não quero repetir a dose.
agora é curtir aqui em são paulo porque, depois de uma dessas, eu acho que mereço.
Tá, não podemos generalizar já que eu nasci aqui e conheço muita gente bacana daqui também. Mas a atitude barretense em sí, é porca. Essa coisa meio provinciana das pessoas acharem que são melhores que as outras por "terem" e não "serem". Como disse a Maricota (@maricotanog), Barretos é muito 'tom pastel' e, se eu consegui interpretar bem essa expressão, isso significa que aqui é tudo muito estático, parado, não-vai-pra-frente'sco. Concordo.
Eu ODEIO Barretos por tudo que ela é e por tudo que minha vida se tornou depois de ter vindo pra cá: essa coisa vazia, sem sal. Cadê a diversão nesse local? Cadê aquela galerinha bacana não-interesseira? Cadê minha privacidade? Quando eu vou poder sair de casa um dia sem ninguém ir falar pros meus pais? Ah! eu sou adolescente e sinto falta SIM de um cinema, de um teatro, de um shopping, de um McDonalds (meu deus, eu tenho dezesseis anos e não tenho espinhas causadas por mclanches gordurosos e top sundaes cheios de caloria), de fazer meus rolos em paz. Por isso que eu quero ir embora daqui o quanto antes. E comecei a me esforçar.
Que que nêgo ganha fazendo fofoca da minha vida? Nada, né? Então vamos parar, por favor? Deixar meus parentes de fora disso seria muito bom, também. Quase que rola tragédia por isso.
Então, dear, se sua vida ta chata a ponto de você ter que ir falar da minha pra alguém, soca uma bronha. me deixa. me esquece. FINGE QUE EU MORRI.
Acho que no mundo atual, pouquíssimas pessoas nunca viram ou ouviram uma propaganda. Ela está por todo lugar: nos filmes que assistimos, na televisão, na novelinha, no jornal impresso e até na moda, onde você tem que ser um outdoor ambulante de marcas. Enfim, a propaganda nos persegue.
Quem nunca ficou com aquela musiquinha daquele comercial na cabeça durante um dia todo? E é isso que os publicitários procuram: uma campanha que vai GRUDAR na sua cabeça e fazer você comentá-la porque, apesar de toda a tecnologia no mundo, a melhor propaganda continua sendo a boca-boca.
Foi pensando em algo que grudasse nas pessoas que uma companhia japonesa do que me parece ser um chiclete desenvolveu (no que me parece ser um concurso) uma dancinha e propôs aos clientes que gravassem um vídeo dançando a tal e enviassem para o canal no YouTube para concorrer à um prêmio. Eis a coisa arte:
Bom, nem sei por onde começar: se é pela música, pela dança, pelos cenários ou se é pelos objetos e animais que, no fim, acabam virando uma japonesinha loira e gordinha.
Como eu não sei japonês, não sei a quantas anda o concurso, mas há no canal da empresa, dezenas de vídeos de japoneses pagando esse mico para ganhar 100 milhões de ienes por ano.
Eu me recusei a falar de BBB durante esses três meses, mas não deu. Juro que nunca fiquei tão decepcionado com alguma coisa na vida, do que com essa vitória do Max. Foi pior do que quando eu pedi o CD do Pokémon no Natal e ganhei o da Angélica. Priscila merecia ganhar. Merecia de verdade, mas não ganhou. Sabe por que?
Por que, tio Rôdy?
Porque mais uma vez o povo-gado foi conduzido pelo boiadeiro Boninho até o pasto onde ele queria que todos pastassem. Foi o BBB mais manipulado EVER! Qual foi o critério de escolha para os participantes da primeira casa de vidro? Por que, do nada, a regra foi mudada colocando dois participantes da primeira casa de vidro dentro da casa? Por que foram colocados mais dois participantes na casa no meio do jogo? Só o Boninho sabe.
Pri foi verdadeira. Em momento algum alí mentiu, foi falsa ou não foi ela mesma. Se jogou? Se jogou! Foi espalhafatosa e se mostrou muito? Lógico!, quem não quer ser visto em rede nacional? A única diferença é que Pri nunca negou o que fazia alí. Nunca precisou chegar pra terceiros e falar mal de segundos. Ela falou na cara, dos próprios amigos, até. Tinha tudo pra sair nos primeiros dias por conta do preconceito do brasileiro em relação às mulheres gostosas: "Ah! são biscates e vazias!". Ficou. Ficou e fez com que todos vissem quem era realmente a Priscila, por debaixo daquela pouca roupa e aquela maquiagem forte.
E Max? Você realmente sabe quem é o Maximiliano? Eu não sei. E realmente não faço questão de saber. Alguém que não se mostra de verdade com medo de que o seu verdadeiro eu não agrade ao público, é de confiança? Pra mim não. O único ato verdadeiro de Max alí dentro, foi o choro de quando perdeu a prova do líder e foi ao paredão com a Ana. Chorou de medo.
Mas fazer o que se o "gatinho" (sic!) tatuado que sai na Capricho, conquistando o coraçãozinho de crianças e pré-adolescentezinhas fãs de NxZero, sempre ganha o BBB?
Ainda não me desceu essa vitória do Passivize-se. Quem você conhece que votou nele? Eu não conheço ninguém...
Daí que ontem aconteceu a Hora do Planeta, um ato simbólico organizado pela WWF em todo o mundo, no qual governos, empresas e população são convidados a apagar as luzes por uma hora para demonstrar sua preocupação com o aquecimento global.Segundo o WWF (sigla em inglês para Fundo Mundial para a Natureza) mais de 3000 cidades de 80 países aderiram à manifestação, que começou na Ilha de Chatam, no Oceano pacífico, às 20:30h, horário local. Seguindo a Rotação da Terra, outras cidades pelo mundo, como Paris e Pequim, foram "se apagando". Foi a primeira vez que o Brasil participou do evento, apagando monumentos como o Cristo Rendentor no Rio de Janeiro, a Ponte Estaiada em São Paulo e a Esplanada dos Ministérios em Brasília.
Pelo Twitter eu pude ver que muita gente aderiu ao movimento e achei engraçado como muita gente também achou besteira. Se pensarmos individualmente podemos achar que nada muda, mas faz uma diferença enorme quando o pensamento é coletivo. Imagina o quanto foi diminuída a emissão de CO2 pelo consumo de energia elétrica nessa hora. O que não adianta depois é a galera acender todas as lâmpadas da casa, ligar o secador, a chapinha e tomar um banho de uma hora. Eu acho que o ato tem como objetivo mostrar às pessoas que não é necessário aquela luz acesa num lugar onde você não está ou que não vai te fazer falta e que você pode, sim, fazer isso no seu dia-a-dia.
Eu aderi ao movimento. E você?
P.s.: eu tentei colocar os vídeos aqui, mas eles quebraram todo meu layout. Então cliquem nos nomes da cidade caso queiram ver.
Mais do que nunca eu tenho ouvido as palavras "responsabilidade", "futuro" e "decisão". Sim, eu estou no terceiro colegial. Ano de prestar vestibular e escolher o que fazer pro resto da vida. Mas... será que eu tô pronto? Será que realmente sei o que quero pro resto da vida? Essas perguntas têm me deixado neurótico. Professores e pais começam a cobrar uma postura mais adulta e firme com relação as nossas atitudes nesse ano, e como se não bastasse, eu tenho me cobrado e cobrado muito dos outros também. Cheguei ao ponto de arrumar briga na sala por uma conversa paralela que rolava no meio da aula de Literatura. Mas, pô! falar de porco-aranha no meio de um texto de Lima Barreto foi a gota d'água pra mim. Só que o problema maior está comigo. Eu sempre fui muito decidio no que queria e, nesse momento, me vejo diante de algo que eu não consigo resolver: prestar vestibular PARA QUE? Química era meu sonho até ano passado. Esse ano comecei com a ideia de fazer Jornalismo. Na infância sonhava em ser veterinário. Tô pensando em nem prestar esse ano, terminar meu curso técnico e fazer um ano de cursinho. Aaaaaah! vou surtar.
O que me consola é saber que essa loucura é normal. Mas... e você? Como decidiu o que fazer da vida?
O Domínio do Rôdy foi indicado pelo Rabisco Pop e pelo A New Person (caralho, que honra!) para o Prêmio Dardos!!!
Como assim, Bial?
Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. Que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.
As regras para o selo Prêmio Dardos são: 1 - Colocar a imagem do selo no seu blog. 2 - Linkar a pessoa que te indicou 3 - Indicar mais 15 pessoas ao prêmio 4 - Comentar no blog dos indicados sobre esta postagem.
É assim que esse blog estava antes dessa postagem. Não que eu estivesse sem tempo, longe disso, mas eu estava mesmo era sem saco.
Agora, voltando à programação normal, tenho muito o que contar sobre estas férias. Começando que foram as melhores da minha vida.
Não, eu não fui pra Nova Iorque nem Paris, não gastei rios de dinheiro ou algo parecido, muito pelo contrário. Mas elas foram as melhores pelas pessoas que conheci e outras que eu reencontrei que, sem pieguice, estarão pra sempre na minha memória.
Na minha (primeira) passagem por São Paulo eu recolhi, como tesouro particular, a amizade do Felipe, da Chris e de quebra, do Paulo. Pessoas tão iguais e tão diferentes de mim ao mesmo tempo, que me fizeram rir como nunca antes, e com as quais pude ser eu mesmo o tempo todo.
Na minha (primeira) passagem por Praia Grande eu conheci o Flavio que, pra mim, foi uma über surpresa. Eu nunca pensei em conversar por igual e tão em aberto com uma pessoa que tem a idade da minha mãe e uma história de vida tão legal.
Fui então pra Itanhaém, que só valeu pela presença da Amanda, que eu estava com muita saudade.
Voltei pra São Paulo e passei na casa do meu primo, que eu aprendi a admirar em quatro dias, como eu nunca havia admirado em dezesseis anos.
Passei novamente na Praia Grande e, na casa do Flavio, eu conheci a Fabiana e o Noivo. Posso usas o Caps Lock? QUE PESSOAS MA-RA-VI-LHO-SAS. Com eles eu fui pra um dos lugares mais legais que eu conheci: o Café Rolidei, em Santos, que mereceria um post só pra ele de tão bacana que o lugar é.
Subi pra Sampa com o Flavio, pra conhecer uma ídola minha: a Lelê (que eu tanto falo aqui). Almocei em sua casa, onde eu também conheci muita gente: João Victor, Eduardo, Charlie, Chiara, Melissa, Ana Paula Xavier, Daniela, etc etc. Tanta gente que eu nem lembro o nome de todo mundo. Eu era o mais novo, mas era legal como as pessoas que estavam lá não ligavam pra isso. É assim que eu acho que deveria ser o tempo todo: sem preconceitos e pré-julgamentos. E foi assim que eu passei meu último (e melhor) dia de férias: sentado em uma sacada com pessoas recém-conhecidas falando de qualquer besteira que viesse à cabeça.
Enfim, duas semanas que me fizeram muito bem (não à minha pele, que ficou uó) e que eu não vou esquecer.
P.s.: eu me apeguei até aos lixos dessa temporada, vide as embalagens de chocolate e os panfletos que eu guardei.
P.s.2: se eu esqueci de alguém, não quer dizer que você não tenha sido importante, só que eu não lembrei mesmo.